sábado, 1 de novembro de 2014

Aves domésticas

Como habitualmente, todos finais de tarde chega a hora de recolher as aves domésticas. Durante o dia ficam nos galinheiros do quintal. Ao entardecer recolhem aos poleiros dentro de casa. Antes de se irem deitar,recebem sempre uma refeição de grãos, desta vez foi de girassóis provenientes de produção de casa.

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O ganso “patola” que perdeu o companheiro/a, até hoje não sei se este é fêmea ou macho. Embora eu desconfie que seja fêmea porque a saliência que cresce na cabeça é pequenina e nos machos é bastante maior. A minha vizinha também tem um sozinho, ambas esperamos que seja do sexo oposto para depois namorarem. O dela é mais novo do que o meu e ainda não dá para percebermos que sexo é.                  Os três companheiros do ganso “patola”, são os patos. Todos machos, que raio de azar, e pedi fêmeas quando os comprei. E que grandes machos, são lindos, com as penas sempre muito direitinhas e asseadas, até parece que vão ao cabeleireiro arranjarem-se todos os dias.   

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As duas fracas ou galinhas angolana, sempre lentas e calmas, mas muito atentas a tudo o que se passa. Já chegaram a ser quatro, mas morreram duas. Andam sempre juntas, se se separam, é um trinta e um, começa um berreiro que não se aguenta. É voltar a junta-las e logo tudo passa e volta ao normal.

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A patinha muda, oferta da minha vizinha, no sentido de compensar a minha queixa de que quando compro patos sai sempre machos. Pôs um ovo quando chegou cá a casa (à cerca de dois meses) e até então nunca mais pôs. É muito tímida e custou a ambientar-se, mas agora anda sempre com o seu grupinho.

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Cá está então chegada a hora da refeição dos grãos, onde todos enchem o papo antes de se irem recolher. Este é o grupo dos mais velhos, composto por um ganso, três patos, duas fracas, um garnisé, quatro galinhas e um galo.

Há também o grupo dos mais novos, composto por: uma galinha poedeira velhinha, quatro franguinhas poedeiras, quatro franguinhas nascidas neste Verão cá em casa (chocados pela granizaDSC_0966, mas de ovos que um vizinho nos deu), mais um granizo bebe DSC_0930da mesma ninhada (de ovo da grazina DSC_0966e do granizoDSC_0965 cá de casa),  o “casalinho”DSC_0004DSC_0012DSC_0010no dia em que nasceram, 18/05 DSC_0967(fruto da primeira ninhada cá de casa que foi da “pretinha" e nascidos de ovos cá de casa da própria “pretinhaDSC_0973 com o granizo,DSC_0965 são traçados), e a patinha muda.

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O Kiko, claro, está sempre alerta a observar e a proteger. Sempre que aparece um animal estranho aos grupos (cobra, ouriço, rato, licranço, sardanisca, doninha…), ele dá o alerta e não sossega, ladra, faz buracos na terra com o sentido de os apanhar, corre feito louco por onde sente o cheiro dos intrusos. É um bom cão de guarda e de companhia. A Vila Fria não toma a iniciativa, mas não o larga e colabora em tudo, ajuda-o muito, é uma boa companheira. Adora-o, tem se saber sempre onde ele está, e se o perde por momentos fica logo preocupada. Mas nunca falha a uma chamada dele. Sinto que se adoram e são grandes companheiros, quer entre eles, quer para nós humanos cá de casa. Apesar do aspeto dele de cão franzidinho, ele é muito independente, ao contrário da Vila Fria que é muito dependente de companhia e carinho. O kiko quer um bocado, cumprimenta e depois lá vai, pelo terreno e pátios da casa, tomar conta e verificar se está tudo em ordem. 

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