quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Pinheiro manso e pinhas

Estávamos no ano de 1999 de férias no Algarve e no último dia da Fatacil. Estava eu de visita à feira e quando parei num expositor de árvores a apreciar os alfobres sou abordada pelo vendedor e ficamos ali a conversar um pouco. Até que na despedida ele insiste comigo para aceitar uma pequenina árvore num saquinho de terra. Agradeci mas disse-lhe que não podia aceitar porque era do Porto e estava ali de férias e ela poderia morrer até chegar a casa. Mas ele lá me convenceu dizendo que tinha terra e que não morreria até lá. Acabei por aceitar e lá trouxe a arvorezinha para casa. Aprecei-me a arranjar-lhe um local e lá plantei. Hoje passados 18 anos a arvorezinha com cerca de 5cm cresceu e tornou-se neste lindo pinheiro manso. Dando-me imensas ofertas, desde logo as lembranças do sul, do sol, do Algarve, da Fatacil, das férias, da mata da minha infância: a apanha da caruma para acender a lareira, as pinhas que colhia com o meu Pai para retirar os pinhões para comermos pela altura do Natal, as pinhas que usávamos para decorar alguns espaços da casa... Proporciona sombra, abrigo para várias aves, caruma para acender o churrasco, a lareira e para assar as castanhas, pinhas para decoração e lume, pinhões, ramos para decoração natalícia...







Quem foi e esteja onde estiver, muito obrigado pela oferta, pois quero que saiba que gosto muito da árvore e tenho muita satisfação de a ter cá na horta. 

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